Seis meses antes de começar minha jornada no yoga, fui convidado para uma palestra sobre alimentação viva em um estúdio de yoga em Manhattan. Não havia cadeiras, obviamente, então passei 90 minutos sentado (ou tentando sentar) de pernas cruzadas no chão. Meus joelhos estavam na altura do peito, minhas costas curvadas, e eu literalmente suava de tanto desconforto.

Na época, eu nunca tinha pensado duas vezes sobre flexibilidade — especialmente a flexibilidade do quadril — mas, enquanto sofria durante a palestra, percebi que várias pessoas muito mais velhas do que eu conseguiam cruzar as pernas com os joelhos no chão, e algumas até descansavam em Meio Lótus ou Lótus Completo sem nenhum esforço. Eles não estavam fingindo, estavam realmente relaxados no chão, enquanto eu estava em pura agonia.

E o que aconteceu depois?

A princípio, nada. Só me senti mal comigo mesmo, preocupado por ter me descuidado e achando que meus treinos diários na academia estavam de alguma forma equivocados (o que realmente estavam!). Seis meses depois, comecei a praticar yoga em um estúdio local, e as aulas eram incríveis — mas meus quadris ainda eram como dois blocos de gelo. Nada de novo nisso.

A grande virada na minha flexibilidade aconteceu quando aprendi os princípios do Science of Stretching®. Aprendi que o tecido muscular se alonga melhor sob tensão passiva e que o sistema nervoso desempenha um papel enorme no reflexo de alongamento. Se isso parece grego para você, vou simplificar: aprendi que, para treinar flexibilidade, posturas passivas de longa duração, com padrões respiratórios específicos, eram o único caminho.

E funcionou. Os ganhos de flexibilidade não vêm tão rápido quanto os de força, mas duram muito mais. Uma vez que você abre seus quadris, eles permanecem abertos — a menos que você comece a fazer exercícios repetitivos de impacto ou pare totalmente de se alongar.

É por isso que eu amo o Science of Stretching®. É como uma poupança de flexibilidade. Cada vez que você “deposita” cinco minutos em um alongamento de longa duração, isso se soma à sua mobilidade e flexibilidade geral. Eu passei de não conseguir sentar no chão de pernas cruzadas para ser capaz de ficar em Lótus Completo por uma hora, praticar afundos profundos com facilidade e, eventualmente, colocar o pé atrás da cabeça (o que não é realmente útil ou sequer recomendado, mas acabou acontecendo).